Olá!
Semana passada eu precisei programar uma viagem para fora e fiz tudo sozinho. Reservei as passagens aéreas, os hotéis e até, alguns restaurantes. Até aí, tudo bem. Só que pouco tempo depois, a situação mudou e precisei reagendar toda a administração. Você talvez já saiba a “Via Crúcis” que isso pode representar.
Aí passei a me perguntar, vale a pena? Para mim, parece que a internet tornou mais fácil a gente esquecer um mantra que deveria estar na frente de todo gestor: “só porque eu posso, não significa que eu devo”.
Hoje, há tanta informação disponível no Google que muitos de nós optamos por aprender a ser o que eu chamo de “profissionais amadores” sempre que precisamos de alguma habilidade que não temos. Às vezes isso é bom, mas outras, só atrapalha.
Veja algumas perguntas que você deveria se fazer antes de perder tempo aprendendo algo na Internet, em vez de contratar um profissional de verdade:
#1. Alguma vez vou precisar desse conhecimento outra vez?
Segundo Marina Krakovsky, autora do livro “The Middleman Economy”, ainda sem tradução para o português, se você valoriza o seu tempo, não vale a pena gastar horas e horas aprendendo uma habilidade que só será útil naquela única ocasião
Digamos que você decida reformar o seu banheiro, por exemplo. Vale a pena gastar tempo aprendendo a colocar o piso, fazer cimento e trocar os encanamentos, algo que só vai precisar fazer de novo daqui a dez ou vinte anos? A resposta é NÃO!
#2. Tenho coisas melhores para fazer?
Tenha sempre em mente que o tempo não é elástico. Você precisa aprender a estabelecer as prioridades.
#3. Tenho os recursos necessários?
Qualquer trabalhador, seja com carteira assinada ou autônomo, sabe o valor das suas horas. Então, o que você precisa se perguntar é: quanto vale esse tempo que eu vou gastar nessa atividade? Se o benefício for maior do que o custo, vá em frente. Do contrário, pague a alguém para fazer isso (e saiba que provavelmente vai fazer melhor) e use o tempo para descansar ou fazer algo com a sua família.